quinta-feira, 28 de julho de 2011

Transformação e não reforma


O novo nascimento é mais que uma reforma. Muitas pessoas fazem determinações no Ano Novo só para as quebrarem, porque não têm a capacidade de cumpri-las. O ser humano está sempre reformando, mas reforma, no máximo, é só temporária. A natureza do homem deve ser transformada.

Quando os grupos da igreja realizam atividades sociais nas ruas, é comum encontrarmos mendigos, onde lhe providenciamos um banho, fazemos sua barba, cortamos seu cabelo e os vestimos com as melhores roupas. Nossa parte foi feita. Mas três dias depois o homem estará na sarjeta de novo. Ele foi transformado, exteriormente, num homem de aparência respeitável, mas os impulsos de sua vida interior não foram transformados. Ele foi perfumado mas não mudado.

Você pode esfregar um porco, borrifá-lo com o melhor perfume, amarrar-lhe uma fita no pescoço e levá-lo para sua sala. Mas. Quando você o soltar, ele vai pular na primeira poça de lama, porque a sua natureza nunca foi mudada. Ele ainda é um porco.

A Bíblia nos ensina que, através do novo nascimento, o homem entra num novo mundo. Há uma nova dimensão de viver. A mudança que acontece no homem é expressa na Bíblia em vários contrastes: escuridão e luz, lascívia e santidade, morte e ressurreição, um estranho para o Reino de Deus e agora um cidadão. O homem que experimentou o novo nascimento é chamado de filho de Deus. A Bíblia ensina que sua vontade muda, seus objetivos para viver são mudados, sua disposição muda, suas afeições mudam, e agora ele tem um propósito e significado na vida.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Por que devemos decorar a Palavra de Deus?

Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás. Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.

O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada. O mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?

O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo.

Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?

O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.

O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?

O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.

O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus.